quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O EPILOGO DE JOATÃO









O Epílogo de Jotão

X
ELEIÇÕES


 
Sumario:                                                                                    
  
Item
Assunto
Pagina
I
O epílogo de Jotão
3
II
Se nos omitirmos, espinheiros reinarão sobre nós.
10
III
Venha a nós o teu reino
12
IV
Os poderes públicos
13
V
Biografia do Autor
22


O epílogo de Jotão (Jz 9: 8-15):


8 Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós.
9 Porém a oliveira lhes disse: Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, e iria a labutar sobre as árvores?
10 Então, disseram as árvores à figueira: Vem tu e reina sobre nós.
11 Porém a figueira lhes disse: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto e iria labutar sobre as árvores?
12 Então, disseram as árvores à videira: Vem tu e reina sobre nós.
13 Porém a videira lhes disse: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, e iria labutar sobre as árvores?
14 Então, todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu e reina sobre nós.
15 E disse o espinheiro às árvores: Se, na verdade, me ungis rei sobre vós, vinde e confiai-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano.

Um dos Grandes pecados aludido na Bíblia Sagrada. É “o Pecado de Omissão”.

O epílogo de Jotão, é um exemplo bíblico do pecado de omissão e seus efeitos desastrosos. Gideão teve uma convocação divina para assumir o controle de Israel, foi chamado para livrar sua nação dos opressores. Deus deu-lhe livramento tal, que, com 300 homens, Gideão foi vitorioso e os inimigos bateram em retirada. A nação Israelita em um gesto de reconhecimento e gratidão, achou por bem o aclamarem rei sobre o seu povo.

Jz 8:23 Gideão, porém, lhes respondeu: Nem eu dominarei sobre vós, nem meu filho...

Em nossos dias quanto crentes há com a mesma intenção do crente Gideão, querendo que Deus venha fazer o que o próprio Deus deixou para o homem executar. Tarefa humana é para o homem. Para Deus é aquilo que esta além da capacidade humana. No crente Gideão encontramos o excesso de espiritualidade, que ocasiona graves omissões. No Epílogo citado temos na oliveira, que é tida como uma fonte de riqueza. Que de seus frutos (i,é azeitona) era extraído o azeite. O homem justo é comparado à oliveira. Nesta alegoria a oliveira acreditava que sua atuação deveria ser restrita.

“Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, e iria a labutar sobre as árvores?”

A oliveira aqui representa certos crentes que tem no envolvimento político a perda da unção.

A Figueira também foi consultada para reinar. Interessante é sabermos que de igual forma rejeita o domínio. Esta é uma arvores originaria dos paises quentes. A primeira vez que se faz alusão a ela encontramos em Gn 3.7, quando Deus usa suas folhas para vestimenta de Adão e Eva, após ter pecado lá no Jardim do Éden, pelo que encontramos na Bíblia está debaixo da figueira simboliza paz e prosperidade (1 Rs 4.25), uma das razões das demais arvores irem em busca dela para exercer o domínio. Sendo esta a segunda a rejeitar o convite. As arvore contempla uma outra alternativa, “a videira” porque a videira?

A videira um arbusto com gavinhas. O seu fruto é uva podia ser a única fonte de sobrevivência de um campesino Israelita. Ela simboliza a bondade de Deus. João descreve o Messias como a Videira verdadeira (JO.15.1). Até aqui presenciamos todos os convites sendo rejeitado. A videira achou perda de tempo governar, e decidiu permanecer indiferente aos apelos das arvores, cuidando apenas dos seus frutos. Na igreja, representa os que se preocupam apenas com seu crescimento espiritual, com produção dos seus frutos, e negam-se a assumir responsabilidade com os demais. Diante de tanta rejeição, procuram finalmente, apoio no espinheiro. Este sem perda de tempo:

E disse o espinheiro às árvores: Se, na verdade, me ungis rei sobre vós, vinde e confiai-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano.

Aqui no espinheiro encontramos uma falsa promessa, espinheiro não tem sombra, não dá proteção. E o mais curioso é que além de mentiroso e arrogante é presunçoso.

Chegando a fazer ameaças caso não o ungisse rei sobre as demais arvores. Curioso ainda é que nesta alegoria de Jotão, a ameaça é direcionada a quem na verdade não tinha sido mencionada, isto é, ao Cedro do Líbano. Porque tanto ódio do cedro? O Cedro, representa uma das grandezas no reino vegetal. É a única arvore que atinge até 40 metros de altura e 11 metros de diâmetros, ainda é tida como símbolo da força e majestade. Esta arvore é tipo do Filho de Deus: sempre verde, um efeito aromático, largo, crescimento firme e continuo e de longa vida e de diversas utilidades. Aqui representa ainda a Igreja de Cristo, o povo de Deus, Razão de o espinheiro desejar que fogo saísse de si e o consumisse o cedro do Líbano. No entanto a Bíblia é enfática a dizer:

(Tiago 4:17) Aquele, pois, que sabe fazer o bem e não o faz, comete pecado.

Quantos deixam de votar em irmão de igreja para votar em:

um feiticeiro;
um ébrio;
um efeminado;
um idolatra;
um adultero;
um mentiroso;
um trambiqueiro; Etc.

Não é próprio de o crente fechar os olhos para o avanço e fortalecimento dos movimentos:

Gays;
Das prostituições;
Do ocultismo;
Do candomblé;
Da idolatria;
Do trafico de drogas.

E muitos outros que ferem os valores morais, éticos e espirituais que deturpam a mente e esvazia o coração o tornando insensíveis, ingratos e profanos. Quase todos os seguimentos acima citados têm entrado na luta para estabelecer legislações contrárias a moral e a família e desrespeitando a própria vida.

Diante de tudo acima mencionado, nossa missão maior é combater contra estas e outras epidemias espirituais que enfraquece a mente e mata o corpo e o espírito.

Só os crentes participando da vida política são possíveis combater as misérias psicológicas, moral e espiritual que tende entrar no seio da família tal como uma gangrena que atrofia os nervos e paralisa o corpo, deixando inerte, sem tato e sem visão.

Cuidado pois, nas vésperas de eleições, muitos dizem: “sou amigo dos evangélicos” e citam parentesco com o povo de Deus “a sogra da madrinha de minha bisavó foi crente”.

E ainda tem crente que se possível votariam em todos os acima citados, menos em um irmão. E muitos não votam por inveja, egoísmo e acima de tudo falta de temor a Deus. A recomendação paulina é:

“Então, enquanto temos oportunidade, façamos bem a todos, mas principalmente aos domésticos da fé”.(Gl. 6:10)

Um lembrete. “Se nos omitirmos, espinheiros reinarão sobre nós”.

Não podemos esquecer que o espinheiro, após assumir o governo, de imediato foi abraçar as demais arvores, só então é que foram sentir o abraço opressor e doloroso do espinheiro. Abraços nada afetivos, causadores de dores. As demais árvores sentiram a amarga experiência da dor, das feridas, da negligencia e da omissão.

“O povo está cansado de espinheiros que só querem oprimir a população e feri-la com a injustiça e a miséria”.

Conseqüência da omissão e falta de temor a Deus.

Após Israel sair do Egito, uma das recomendações do próprio Deus aquela nação foi:

 Porás certamente sobre ti como rei aquele que o Senhor teu Deus escolher”. Porá um dentre teus irmãos como rei sobre ti; não poderás pôr sobre ti um estrangeiro, homem que não seja de teus irmãos.(DT 17.15)

Na estrutura política, temos muito há fazer pelos nossos irmãos. Diante deste mundo tenebroso ou os crentes postulam por viver em defesa do bem comum e principalmente da fé ou espinheiro reinarão para vergonha e dores.

É momento oportuno para proclamar o tempo da verdadeira liberdade e salvação do domínio de Satanás, do pecado, do medo e da culpa (cf. Jo 8.36; At 26.18). Todos os que são cheios do Espírito Santo, devem participar do ministério de Jesus, da maneira descrita acima. Para fazermos assim, precisamos estar profundamente conscientes da extrema necessidade e miséria da raça humana, resultante do pecado e do poder de Satanás uma condição de escravidão do mal, desolação, cegueira espiritual e males físicos.

Nunca chegaremos ao ponto culminante observado por Jesus na oração do pai nosso, se nos omitirmos. A oração de Jesus é:

Venha a nós o teu reino”.

Este reino de que Jesus está falando é aqui. É na omissão ou cumplicidade de uns para com os outros. E para isto, nós postulamos por defender uma genuína fé, devemos entender que a superação de cada um:

(a) é alcançado através do sofrimento, da abnegação, da humildade e da mansidão;

(b) requer que dediquemos nosso corpo como sacrifício vivo e santo (Rm 12.1), em completa devoção e obediência a Deus;

(c) implica em lutar com armas espirituais contra o pecado, a tentação e Satanás (Ef 6.10-20); e

(d) importa em resistirmos à conformação com este mundo (Rm 12.2); que resume em obediência a preceitos e leis divinas.

A Bíblia esta repleta de homens que foram convocados pára dirigir reino, nação império, raça tribo e povos. Tais como:

- Moises;
- José do Egito;
- Davi;
- Salomão;

E ainda podemos frisar com base na Bíblia, Deus criou e organizou os poderes públicos em todos os níveis e âmbitos:
        Poder Executivo – Os Reis (1Sm 9.16,17);
        Poder Judiciário – Os Juizes (Jz 2.16; 2. 9-11);
        Poder Legislativo – Os profetas (Dt 34.34).

Deste o antigo Israel, uma das preocupações de Deus com o seu é povo é que tenha governantes comprometidos com a verdade, com justiça, e que seja fiel. Senão vejamos a promessa de Deus no tocante a lideres:

 “eu vos darei pastores segundo o meu coração, que vos conduza com ciência e inteligência” (9Jr 3.15)

Aqui o titulo Pastor tem uma conotação, de liderança, guia, apascentador.

 Homens e mulheres comprometidos com o reino de Deus em toda a sua plenitude é quem deve está no comando.

Que fala a verdade, que esteja comprometido com a verdade. Que seja inimigo das ações dos defraudadores, dos tiranos, dos inescrupulosos, e que postulem por fazer apologia ao reino de santidade e justiça.

E ainda é importante ressaltarmos a necessidade de alcançarmos todos os níveis sociais com a mensagem de Cristo, e dentre “todos” encontra-se inseridos os “Políticos” temos aqui uma pergunta curiosa: estará você pregando o evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo para esta classe de pessoas?

Caso a resposta seja não. Então eleja um dentre os teus irmãos como teu legitimo representante. Para que este possa aproveitar o circulo político e falar por você do Cristo que salva, cura e batiza no Espírito Santo. Bem como possa levantar a voz dentro do parlamento no qual será inserido, na defesa dos bons costumes, da ética, da moral e acima de tudo possa ser um atalaia de Deus. É oportuno lembrarmos as palavras do grande sábio “Salomão” que assim expressou-se:

Não havendo sabia direção o povo perece; mas na multidão de conselheiros há segurança” (Pv 11.14).

Deus nos criou para governar,

“E disse Deus: Façamos o homem a nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra (Gn. 1:26)”.

 O Senhor Jesus nos admoesta dizendo:

“Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso pai que esta nos céus (Mt.5.16)”.

Na criação, o homem recebe um destaque, enquanto os demais seres vieram a existir pelo haja de Deus, o homem foi criado pelo toque especial. Logo após, o próprio criador assopra nas narinas do homem o fôlego de vida, e o homem foi feito alma vivente (Gn 2:7). Destaque este, que faz do homem a coroa da criação, para dominar. (Gn 1:26).

No Antigo testamento, como vimos acima, o homem recebe a incumbência do domínio, no Novo testamento, não foi diferente, pois lemos:

“E nos fez “reis” e sacerdote para Deus e seu pai, a ele gloria poder para todo o sempre. Amem” (Ap. 1:6).

Lá no A.T o homem perde o domínio e o direito da convivência com o criador:

“E, havendo lançado fora o homem, pôs querubins ao oriente do Jardim do Éden, e uma espada inflamada que andava ao redor, para guardar o caminho da arvore da vida” (Gn 3:24).

Já no Novo testamento, o homem readquire o direito do domínio (rei) e lhe é atribuído um privilegio de convivência com o criador (sacerdote).
Como rei, tem o poder da liderança, como sacerdote tem o dever do ministério da intercessão.

13 E o Senhor te porá por cabeça, e não por cauda; e só estarás por cima, e não por baixo; se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus, que eu hoje te ordeno, para os guardar e cumprir” (Dt 28.13)


Diante do exposto, temos que, para alcançarmos as bênçãos oriundas das promessas feitas por Deus através de suas palavras, presenciamos uma condicional:

 Se obedeceres aos mandamentos do Senhor teu Deus”

Neste particular, nós estamos tratando dos cuidados de se escolher um dentre nossos irmãos para nos representar junto ao poder público, e a recomendação Bíblica é:

“Porá um dentre teus irmãos como rei sobre ti; não poderás pôr sobre ti um estrangeiro, homem que não seja de teus irmãos”.(DT 17.15).

Como já exposto e certo de que o povo de Deus, tem a mente de Cristo e dentro de uma genuína visão cristã não se deixará levar por falsas promessas e nem tão pouco se omitirá tal como fez Gideão, que ao voltar de uma batalha na qual Deus lhe conferiu uma grande vitória diante de seus opressores; o povo em reconhecimento e gratidão tentou elevar o bravo guerreiro ao cargo de rei, fato que este se nega a exercer a função.O que leva Jotão em um ato alegórico escrever o seu famoso epílogo.

Aqui aprendemos uma grande lição, no qual se insere o plano de Deus e a sua vontade! Não basta orar sem ação.

O termo completo é oração, por nosso município, estado e pátria.

E acima de tudo nos predispor a votar em candidatos evangélicos, capazes, competentes, que tenha livre transito entre os poderes públicos e que seja cheio do Espírito Santo e ungido por Deus, para bem representar o povo de Deus em todas as estâncias do poder político.

Esta é minha contribuição a você, como forma de esclarecimento e faço minhas as palavras do Apostolo Paulo a Timóteo:

»1 Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens,

 »2 pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade,

 »3 Pois isto é bom e agradável diante de Deus nosso Salvador. (I Timóteo 2. 1-3).

Exorto, pois ainda, que seja sábio o bastante, para que não caiais nas trapaças dos lábios mentirosos, que falam bonitos, fazem promessas enganosas, e tentam comprar o povo de Deus, e que depois de passado o processo eleitoral e procurado pelos eleitores que o votaram à custa de suas manobras dizem que nada devem pois cumpriu com os compromissos de campanhas, quem se entregam a estas manobras cumpre o previsto em Provérbios de Salomão:

“Como fonte turva, e manancial poluído, assim é o justo que cede lugar diante do ímpio.” (Pv 25.26)

Diante de tudo acima suscitado, e tendo em vista que a sublimidade das causas sociais é dever de todos nós, é que tenho trabalhado este opúsculo na viva esperança de surti efeito de caráter cristão para o bem de todos quantos primam por um pais comprometido a construção de dias melhores para nossa família, estado e pátria. Colo me a disposição de todos e dou plena autorização de reprodução por todos os meios deste opúsculo, desde que não tenha caráter comercial ou financeiro bem como não altere sua forma e omita sua fonte.











Autor das Obras:

ȹ Que Líder Sou Eu? (Apostilha);
ȹ O Valor da Unção com Óleo (Apostilha);
ȹ Jovem Rebelde na Mira da Bíblia (Apostilha);
ȹ Conhecendo a Historia da Igreja e Refutando o Catolicismo Romano; (Livro em fase de lançamento)
ȹ Transparência e Responsabilidade Eclesiástica (Livro em fase de lançamento);
ȹ O Epílogo de Jotão. (livreto)



LINDOMAR MARTINS
Evangelista
   Fone: (94) 9211-5757



2 comentários:

  1. A paz meu amado pastor. Gostei dest seu estudo sobre até o ponto d vista da política. Mas ainda não houve para mim argumentos q baseiam na palavra d Deus em q a igreja e a política se casem e vivam em perfeita comunhão.
    No fato d votarmos em pessoas q não são cristã tudo bm, aí eu posso até afirmar q, como a palavra diz: o q a luz tm a ver cm as trevas?
    Mas q a igreja se unir a política aí meu caro já não.posso concorda cm a vssa exa.
    Muito agradecido meu nobre.

    meu email:
    cratao777@gmail.com

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