quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O VALOR DA UNÇÃO COM ÓLEO


Cruzada Evangelistica
Missão Apostólica da Fé
“Preparando obreiro eficiente”











O VALOR DA UNÇÃO COM ÓLEO








 LINDOMAR MARTINS REIS
Ev. Reg. nº 00928


Palmas – TO -
Cruzada Evangelistica
Missão Apostólica da Fé
                   Preparação obreiro eficiente





Sumario:                                                                                      




Item
Assunto
Pagina
I
O Valor da Unção com Óleo
03
II
Jesus, Cheio do Espírito Santo
05
III
Unção dos Monárquicos
09
IV
Existência e uso do Azeito no A.T.
13
V
Sua Aplicação
15
VI
Tipos de Azeite
16
VII
Quem Poderá Ministrar a Unção?
22















O Valor da Unção com Óleo

Desejo iniciar este estudo “O Valor da Unção com óleo” com o seguinte questionamento: “A Unção com Óleo” é ou não para os nossos dias?

Em preliminar, partimos do ponto de vista que o óleo ou azeite desde a antiguidade Bíblica foi usado de forma simbólica, para descrever a operação do Espírito Santo. Tal como:
        - O fogo;
        - O vento;
        - A água;
        - O selo e
        - A pomba.

Como os demais símbolos, o óleo ou azeite, era no A.T. usado para as consagrações. Ex: (Lv 8: 10-12).

10 Então, Moisés tomou o azeite da unção, e ungiu o tabernáculo e tudo o que havia nele, e o santificou;
11 e dele espargiu sete vezes sobre o altar e ungiu o altar e todos os seus vasos, como também a pia e a sua base, para santificá-los.

12 Depois, derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o,- para santificá-lo.

Na leitura dos três versículos acima, vemos como resultado final a santificação. O que nos remete para a obra do Espírito santo na presente dispensação da graça. Em 1ª Pe 1:2 lemos:

“ 2 eleitos segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e aspersão do sangue de Jesus Cristo: graça e paz vos sejam multiplicadas”.

Ao que aduzimos, nos traz a mente, assim como o cordeiro imolado sobre o altar era um protótipo de Jesus (O Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo), de igual forma o óleo ou azeite apontava para a obra do Espírito Santo, na atual dispensação. E neste sentido o Apostolo João em sua primeira epistola no capitulo 2 nos diz:

“20 E vós tendes a unção do Santo e sabeis tudo”.

Pelo que entendemos na atual dispensação ninguém passou pelo ritual da antiga aliança. A unção os crentes recebem em nossos dias pela manifestação e operação do Espírito Santo.

Não tenho em mente com isto elaborar doutrina nem tão pouco excluir as existentes, nossa preocupação maior é sem duvida tecer-mos um comentário à luz da palavra de Deus para nossa edificação espiritual, vez que a meu ver as recomendações apostólicas quanto ao uso do óleo na oração pelos enfermos naquele tempo, servia como um coadjuvante da fé, pois, somos informados que utilizavam o óleo na purificação dos leprosos (Lv 14.10-18; 21.24-28), era também usado como medicamento (Is 1.6; Mc 6.13; Lc 10.34 e Tg 5.14). Em nossos dias deve ser usado como meio de despertar a fé do doente. Diante dessa premissa passa a exemplificar a simbologia da unção do V.T. com a do N.T. senão vejamos:

Em Levitico, Moises ungiu Arão para o trabalho Sacerdotal, Depois, derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o,- para santificá-lo.(Lv. 8:12).

JESUS, CHEIO DO ESPÍRITO SANTO.

 Também no Novo Testamento temos a declaração do próprio Jesus dizendo:

18 O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração,
19 a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, há anunciar o ano aceitável do Senhor. (Lc 4:18,19).

LUCAS: 4.1 JESUS, CHEIO DO ESPÍRITO SANTO. O Espírito Santo conferiu poder a Jesus e o guiou, ao enfrentar a tentação de Satanás (vv. 1,2).

LUCAS: 4.2 TENTADO PELO DIABO. Um dos aspectos principais da tentação de Jesus girou em torno do tipo de Messias que Ele seria e como empregaria a sua unção da parte de Deus.
 (1) Jesus foi tentado a utilizar sua unção e posição para servir a seus próprios interesses (vv. 3,4), obter glória e poder sobre as nações, ao invés de aceitar a cruz e o caminho do sofrimento (vv. 5-8), e ajustar-se à expectativa popular de um Messias sensacional (vv. 9-11).
(2) Satanás ainda tenta os líderes cristãos a usarem sua unção, posição e capacidade em seu próprio benefício, para estabelecer sua própria glória e reino, e para agradar o povo mais do que a Deus. Quem se entrega ao egoísmo, na realidade já se rendeu a Satanás.

4.2 NÃO COMEU COISA ALGUMA. Ver Mt 4.2, nota sobre o jejum.

4.2 JEJUM DE 40 DIAS. Jesus jejuou 40 dias, e depois teve fome, e a seguir foi tentado por Satanás a comer.
Isto pode indicar que Cristo absteve-se de alimento, mas não de água. Abster-se de água por 40 dias requer um milagre. Uma vez que Cristo teve que enfrentar a tentação, como representante do homem ele não poderia empregar nenhum outro meio para vencê-la além do de um homem cheio do Espírito Santo (ver Êx 34.28 nota; 1 Rs 19.8 nota; Mt 6.16 nota).
                                
»MATEUS 4.4 NEM SÓ DE PÃO VIVERÁ. Jesus cita o AT (Dt 8.3), ao enfrentar a tentação de Satanás.
 (1) Jesus está dizendo que tudo o que é importante na vida depende de Deus e da sua vontade (Jo 4.34). Esforçar-se por sucesso, felicidade ou coisas materiais, à parte do caminho e propósito de Deus, levará à amarga desilusão e terminará em fracasso. (2) Jesus salienta essa verdade ao ensinar que devemos buscar em primeiro lugar o reino de Deus (i.e., o governo, atividade e poder de Deus em nossa vida); somente então é que outras coisas necessárias serão concedidas, de acordo com a sua vontade e propósito (ver Mt 5.6 nota; 6.33 nota).

»LUCAS 4.5 OS REINOS DO MUNDO. Jesus rejeita a oferta que Satanás lhe fez, do domínio sobre todos os reinos do mundo.
(1) O reino de Jesus, na presente era, não é um reino deste mundo (Jo 18.36,37). Ele recusa um reino para si através dos métodos mundanos de transigência, poder terreno, artifícios políticos, violência, domínio, popularidade, honra e glória humanas.
 (2) O reino de Jesus é um reino espiritual, no coração dos seus, os quais foram tirados do mundo. Como reino celestial:
 (a) é alcançado através do sofrimento, da abnegação, da humildade e da mansidão;
(b) requer que dediquemos nosso corpo como sacrifício vivo e santo (Rm 12.1), em completa devoção e obediência a Deus;
(c) implica em lutar com armas espirituais contra o pecado, a tentação e Satanás (Ef 6.10-20); e
(d) importa em resistirmos à conformação com este mundo (Rm 12.2);

LUCAS: 4.18 ME UNGIU. Aqui, Jesus explica o propósito do seu ministério ungido pelo Espírito Santo.
(1) É para pregar o evangelho aos pobres, aos necessitados, aos aflitos, aos humildes, aos abatidos de espírito, aos quebrantados de coração e aos que temem a sua Palavra (cf. Is 61.1-3 nota; 66.2 nota). (2) É para curar os aflitos e oprimidos. Essa cura envolve a pessoa inteira, tanto física quanto espiritual.
(3) É abrir os olhos espirituais dos que foram cegados pelo mundo e por Satanás, para agora verem a verdade das boas-novas de Deus (cf. Jo 9.39).
(4) É para proclamar o tempo da verdadeira liberdade e salvação do domínio de Satanás, do pecado, do medo e da culpa (cf. Jo 8.36; At 26.18). Todos os que são cheios do Espírito Santo devem participar do ministério de Jesus, da maneira descrita acima. Para fazermos assim, precisamos estar profundamente conscientes da extrema necessidade e miséria da raça humana, resultante do pecado e do poder de Satanás uma condição de escravidão do mal, desolação, cegueira espiritual e males físicos.

Diante do exposto, temos visto o óleo/azeite apontando para a missão do Espírito Santo como uma simbologia de poder na vida da pessoa consagrada, concedendo-lhe graça para enfrentar as adversidades.

É importante salientar que o termo Unção – Ato de Ungir; era um rito religioso existente em Canaã bem antes do assentamento de Israel no local. O epílogo de Jotão alude a isso dizendo (Jz 9: 8-15):

8 Foram uma vez as árvores a ungir para si um rei e disseram à oliveira: Reina tu sobre nós.
9 Porém a oliveira lhes disse: Deixaria eu a minha gordura, que Deus e os homens em mim prezam, e iria a labutar sobre as árvores?
10 Então, disseram as árvores à figueira: Vem tu e reina sobre nós.
11 Porém a figueira lhes disse: Deixaria eu a minha doçura, o meu bom fruto e iria labutar sobre as árvores?
12 Então, disseram as árvores à videira: Vem tu e reina sobre nós.
13 Porém a videira lhes disse: Deixaria eu o meu mosto, que alegra a Deus e aos homens, e iria labutar sobre as árvores?
14 Então, todas as árvores disseram ao espinheiro: Vem tu e reina sobre nós.
15 E disse o espinheiro às árvores: Se, na verdade, me ungis rei sobre vós, vinde e confiai-vos debaixo da minha sombra; mas, se não, saia fogo do espinheiro que consuma os cedros do Líbano.

UNÇAO DOS MONÁRQUICOS

Também esteve presente no Israel Monárquico com Saul (1 Sm. 9:16; 10:1-10)
16 Amanhã, a estas horas, te enviarei um homem da terra de Benjamim, o qual ungirá por capitão sobre o meu povo de Israel, e ele livrará o meu povo da mão dos filisteus; porque tenho olhado para o meu povo, porque o clamor chegou a mim.

1 Então, tomou Samuel um vaso de azeite, e lho derramou sobre a cabeça, e o beijou, e disse: Porventura, te não tem ungido o SENHOR por capitão sobre a sua herdade?
2 Partindo-te hoje de mim, acharás dois homens junto ao sepulcro de Raquel, no termo de Benjamim, em Zelza, os quais te dirão: Acharam-se as jumentas que foste buscar, e eis que já o teu pai deixou o negócio das jumentas e anda aflito por causa de vós, dizendo: Que farei eu por meu filho?
3 E, quando dali passares mais adiante e chegares ao carvalho de Tabor, ali te encontrarão três homens, que vão subindo a Deus a Betel: um levando três cabritos, o outro, três bolos de pão, e o outro, um odre de vinho.
4 E te perguntarão como estás e te darão dois pães, que tomarás da sua mão.
5 Então, virás ao outeiro de Deus, onde está a guarnição dos filisteus; e há de ser que, entrando ali na cidade, encontrarás um rancho de profetas que descem do alto e trazem diante de si saltérios, e tambores, e flautas, e harpas; e profetizarão.
6 E o Espírito do SENHOR se apoderará de ti, e profetizarás com eles e te mudarás em outro homem.
7 E há de ser que, quando estes sinais te vierem, faze o que achar a tua mão, porque Deus é contigo.
8 Tu, porém, descerás diante de mim a Gilgal, e eis que eu descerei a ti, para sacrificar holocaustos e para oferecer ofertas pacíficas; ali, sete dias esperarás, até que eu venha a ti e te declare o que hás de fazer.
9 Sucedeu, pois, que, virando ele as costas para partir de Samuel, Deus lhe mudou o coração em outro; e todos aqueles sinais aconteceram aquele mesmo dia.
10 E, chegando eles ao outeiro, eis que um rancho de profetas lhes saiu ao encontro; e o Espírito de Deus se apoderou dele, e profetizou no meio deles.

Na unção de Davi (2 Sm 2:4; 5:3; 16:13)

4 Então, vieram os homens de Judá e ungiram ali a Davi rei sobre a casa de Judá. E deram avisos a Davi, dizendo: Os homens de Jabes-Gileade são os que sepultaram Saul.

2.4 UNGIRAM ALI A DAVI REI SOBRE... JUDÁ. Os capítulos 2-4 descrevem como Davi foi estabelecido rei sobre Judá, e sua guerra civil com Isbosete, filho de Saul, constituído rei das demais tribos de Israel (vv. 8-11). Sete anos e meio mais tarde, Davi tornou-se rei da nação inteira (5.1-5). É possível que no Sl 18, Davi esteja celebrando seu completo livramento dos inimigos, nessa ocasião (cf. 1 Sm 30.1-31, onde se descreve outra vitória, logo antes da morte de Saul e da ascensão de Davi ao trono). Davi não se precipitou para assumir o controle da nação inteira.
Buscava o Senhor (v. 1) e aceitou ser rei de uma única tribo, até que o Senhor lhe abrisse a porta para reinar sobre todo Israel.

Unção de Salomão (1Rs 1:39):

“39 E Zadoque, o sacerdote, tomou o vaso do azeite do tabernáculo e ungiu a Salomão; e tocaram a trombeta, e todo o povo disse: Viva o rei Salomão!”

Unção de Jeú (2 Rs 9:3-6):

3 E toma a almotolia de azeite, e derrama-o sobre a sua cabeça, e dize: Assim diz o SENHOR: Ungi-te rei sobre Israel. Então, abre a porta, e foge, e não te detenhas.
4 Foi, pois, o rapaz, o jovem profeta, a Ramote-Gileade.
5 E, entrando ele, eis que os capitães do exército estavam assentados ali; e disse: Capitão, tenho uma palavra que te dizer. E disse Jeú. A qual de todos nós? E disse: A ti, capitão!
6 Então, se levantou, e entrou na casa, e derramou o azeite sobre a sua cabeça, e lhe disse: Assim diz o SENHOR, Deus de Israel: Ungi-te rei sobre o povo do SENHOR, sobre Israel.
7 E ferirás a casa de Acabe, teu senhor, para que eu vingue o sangue de meus servos, os profetas, e o sangue de todos os servos do SENHOR da mão de Jezabel.
8 E toda a casa de Acabe perecerá; e destruirei de Acabe todo varão, tanto o encerrado como o livre em Israel.
9 Porque à casa de Acabe hei de fazer como à casa de Jeroboão, filho de Nebate, e como à casa de Baasa, filho de Aías.

A unção com óleo esteve presente ainda na escolha de:
Joás; Jeoacaz; e até absalão que pretendia usurpar o trono de Davi seu pai, recebeu a unção (2 Sm 19.10), porem não chegou a reinar.

Os reis eram ungidos por Sacerdotes, Profetas e por Javé; como Sedecias (Lm 4:20). Os sacerdotes recebiam a unção como investiduras ao ministério (Ex 40:12-15; Nm 35:25); neste caso a unção era posterior à purificação e a vestimenta sacra (Ex 29:4-7; Lv 8:6-12).


EXISTENCIA E USO DO AZEITO NO A.T.


Pelo que sabemos a principal fonte do azeite entre os Judeus era o fruto da Oliveira. Havia comercio de azeite com os negociantes de Tiro.

O Rei Salomão fornecia o azeite a Hiran, rei de Tiro (2 Cr 2.9-15; Ed 3:7).

Também seu uso é bastante lembrado nos tempos do A.T., nas “ofertas de manjares” prescrita pela Lei, era frequentemente misturada com azeite (Lv 2:4-5; 8:26-31);

O azeite estava incluído entre as ofertas dos primeiros frutos (Ex 22:29; 23:16);

Seu dizimo era obrigatório (Dt 12:17; 2Cr 31:5: Nm 10:37-39);

O azeite “para luz” devia ser por expressa ordenação. O das azeitonas esmagadas no lagar (Ex 25.6; 27:20-21; Lv 24:2).

Usava o azeite na consagração dos sacerdote (Ex 29:40);

No sacrifício diário (Ex 21:24-28);

Na purificação do leproso (Lv 1410-18; 2124-28);

No voto dos nazireus (Nm 615);

Obs: apenas em dois casos não se utilizava o azeite:
para expiação do pecado (Lv 5:11);
na oferta por causa do ciúme (Nm 515).


Ungir a cabeça com óleo era:

- prova de consideração que o hospedeiro dava aos seus hospede (Sl 23:5; Mt 26:7; Lc 7:46; J0 11;2; 12:3);

- modo de consideração a um morto era ungi-lo com óleo (Mt 281; Mc 161; Lc 2356);

- poderia representar luto, sofrimento diante de uma desgraça (Dt 2840; Mq 615).

Nas batalhas os guerreiros, para melhor manusear as suas armas e para fazer deslizar os golpes que sobre eles caiam, untavam-se com azeite, antes de ir para a batalha ( Is 21:5);

É dessa pratica de ungir com óleo os que são consagrados ao serviço de Deus que deriva o titulo Hebraico “Messias” e o seu equivalente Grego “Cristo” (At 1038; 2 Co 121; 1Jo 2: 20-27).

Por outro lado o azeite indicava alegria, ao passo que a falta dele denunciava tristeza ou humilhação (Is 61:3; Jl 219; Ap 6: 6); e em muitos casos é tomado por nutrição e conforto (Dt 32:13; 33:24; Jô 29:6; Sl 45:7; Sl 109:18; Is 61:3);


Sua aplicação ainda:

azeite nas feridas (Lc 10:34; Lc 4:18), fala do amor ao próximo, como resultado da vida e obra de Cristo, que resulta em misericórdia e compaixão;
azeite na botija (2 Rs 4:2-6), nos transmite a lembrança de bênçãos de Deus na nossa vida com o conseqüente transbordar do Espírito;
azeite no rosto (Sl 104:15), fala da alegria e felicidade de termos comunhão com Deus;
azeite na orelha (Lv 14:17; Sl 78:10, nos prepara para estarmos atentos as palavras que sai da boca de Deus;
azeite na mão (Lv Lv 14:17; Mt 18:8), é a forma preventiva, concedida por Deus contra os escândalos;
azeite no pé (Lv 14:17; Gl 5:6), tem o sentido de uma reconciliação, o homem reconciliado tem prazer na Lei do Senhor;
azeite na cabeça (Lv 14:18; Sl 23:5), tem o objetivo da purificação dos sentidos tenebrosos para uma vida de paz e alegria no Espírito Santo;
azeite para a luz (Ex 25:16), expressa os cuidados que devemos ter na nossa vida e conduta diante dos homens. Jesus assim advertiu seus discípulos:

“16 Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”;

Os tipos de azeite encontrados na época de Jesus:

Mirra (Ex 20:23; Sl 45:8); “ressalte, porém que mirra não é propriamente um azeite, e sim um dos ingredientes (fragrância) do óleo da unção” (Ex. 30: 23-25). Esse tipo de perfume foi apresentado pelos magos ao menino Jesus (Mt 15:23; J0 19:39;

Cinamomo (Ex 30:23; Is 42:3); “Idem”

Cálamo (Ex 30:23) (Idem);


Cássia(Ex 30:24); (Idem);

Azeite de oliveira Ex 30:24);

Nardo: óleo aromático extraído de uma planta da Índia, o qual era de elevado custo (Mc 14:3-5; J0 12:3-5). No Velho Testamento seu uso era de um perfume (Ct 1:12; 4:13-14).


OS PROPÓSITOS E SEUS USOS FORAM:

para consagrar (Lv 8:10-14);
para enxergar( Ap 3:18; Hb 2:9: 2 Co 4:18);
para saber ( 1 Jo 2:20: 2Tm 1:12: 1Co 2:9-10);
para servir (At 10:38: Lc 4:18; Lc 1:8);
para ficar firme ( 2Co 1:21; Hb 3:14).



BIBLICAMENTE QUEM PODERÁ MINISTRAR A UNÇÃO COM ÓLEO?

Eis a Recomendação do Ancião: Tiago Cap. 5.

14 Está doente algum de vós? Chame os anciãos (presbíteros) da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor;
15 e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados.

         Tal como exposto, esse oficio é exclusivo de uma pessoa que possui atribuição de um ministro. Isto é, do pastor da igreja ou de quem tem atribuição equivalente. Ainda atentamos para o fato de a unção com óleo ser especificamente ministrada nestes casos (pelos enfermos). Fora desta visão, não temos recomendações bíblica neo-testamentários para acudir outras pretensões como querem alguns por ai, que sai ungindo carro, lojas, fazendas, bens e até animais em um verdadeiro atentado contra os princípios sagrados. Outrosim, é próprio aludir que dentro da mesma visão, da unção com óleo, desconheço tal oficio ministrado por mulheres em toda a historia da Bíblia Sagrada, salvo no caso de marcos 14:8 tal como descrito:
 8 ela fez o que pode; antecipou-se a [ungir] o meu corpo para a sepultura. 

O único caso em que mulher aparece ungindo alguém é descrito por Jesus como sendo para o sepultamento. Pratica esta de costume no antigo Israel. Fora daí desafio o mais ilustre teólogo a me provar dentro da visão escrituristica tal pretensão.

Os casos de consagração de objetos, quando citados na Bíblia, eram estes para uso exclusivo do tabernaculo, isto é, não poderia ser usado para outro fim. E ainda carece de menção especial que, os objetos consagrados a partir daquele momento seriam patrimônio da casa de Deus, e uma recomendação era mantida que jamais poderia ser retirado de dentro do santuário, pois se assim o fizessem seria tido como um ato de profanação.
Vejamos:

Em Exodo 40.9, temos que, após ungido será santo.

9 Então tomarás o óleo da [unção] e ungirás o tabernáculo, e tudo o que há nele; e o santificarás, a ele e a todos os seus móveis; e será santo.

 E em Levitico capitulo 8, nos remete a mesma idéia.

10 Então Moisés, tomando o óleo da [unção], ungiu o tabernáculo e tudo o que nele havia, e os santificou;

Agora em Levitico 21:12 lemos:

12 não sairá do santuário, nem profanará o santuário do seu Deus; pois a coroa do óleo da [unção] do seu Deus está sobre ele. Eu sou o Senhor.

Diante do exposto, de forma límpida e cristalina, não há como negar as pretensões exposta na unção.

Talvez o amado leitor, me intitule de ultrapassado, pois no mundo em que vivemos tudo estar em constantes transformações, novas tecnologias, mercado virtual, livre comercio, em fim muitas coisa mudou. Mas o Jesus que eu sirvo, o Jesus que está entronizado entre os querubins e que de noite e de dia se houve: glória, glória, glória, glória,  Este Jesus não mudou. Temos a prova do escritor aos Hebreus no Capitulo 13:8, dizendo:

8 Jesus Cristo é o mesmo, ontem, e hoje, e [eternamente]. 

Podem alguém querer mudar as normas, os costumes e até mesmo criar invencionice no nome de Deus e da Sua Palavra, para sua própria satisfação egoísta, ressalte porem, que a Bíblia nos trás as seguintes recomendações:

18 Eu testifico a todo aquele que ouvir as palavras da profecia deste livro: Se alguém lhes acrescentar alguma coisa, Deus lhe acrescentará as pragas que estão escritas neste livro;
19 e se alguém tirar qualquer coisa das palavras do livro desta profecia, Deus lhe tirará a sua parte da árvore da vida, e da cidade santa, que estão descritas neste livro (Ap 22.18-19).

Avista do já mencionado permaneço quadrado e ultrapassado, porem com a consciência limpa de um dever cumprido, tanto de permanecer com as recomendações bíblicas, como de alertar os amados leitores dos constantes perigos heréticos que se desenvolve a cada dia para satisfação egoísta de intitulados obreiros de causas próprias, que em detrimento a santidade, tenta imprimir um caminho sem o real compromisso com o Santo dos Santos e estão levando homens e mulheres a permanecerem em comunhão com as trevas. Tais pessoas segundo descrito em João 3:19, são passiveis de julgamento.

19 E o julgamento é este: A luz veio ao mundo, e os homens amaram antes as [trevas] que a luz, porque as suas obras eram más.  

Ainda mais a bíblia nos recomenda em II Co 6:14, a não termos nenhuma comunhão com as trevas, é perigoso andarmos em trevas, Deus nos ama e nos adverti.

14 Não vos prendais a um jugo desigual com os incrédulos; pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? Ou que comunhão tem a luz com as [trevas]?

A orientação do Mestre Jesus aos seus discípulos, é no sentido de sermos luz para este mundo, ou melhor, o exemplo que desperte a vocação para servi a Deus.

16 Assim resplandeça a vossa [luz] diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.(Mt 5:16).

No meu sub-consciente sou levado a entender este versículo, tal como Jesus estivesse dizendo: fale a verdade, somente a verdade. Nada de subterfúgio ou mentira, no sentido de ter proveito próprio em detrimento dos demais. E que assim, as demais pessoas terão condições de glorificarem a Deus que está nos céus.









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